O desejo inevitável de descobrir, de transfigurar a realidade, de desconstruí-la e reelaborá-la e de desejar não somente o que é oferecido levou os homens, na Roma Antiga, no período correspondente ao mês de junho, a promoverem muitas festas para comemorar as boas colheitas e homenagear Juno – a deusa da fertilidade. Havia comida e diversão em abundância, às ruas eram enfeitadas e as fogueiras acesas para espantar os maus espíritos da esterilidade, das pestes e das secas. Desde os tempos antigos, o fogo esteve presente nessas festas. Segundo Câmara Cascudo, não há culto mais amplo, nem mais antigo que o culto ao fogo. Afugenta fantasmas noturnos em qualquer parte do mundo. Acendiam-se fogueiras desde as ilhas da Inglaterra até a Europa Central e da Escandinávia até o Norte da África.

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